terça-feira, 27 de abril de 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Amizade e trabalho


Como é trabalhar com amigos?

Duas situações: antes era amigo e depois virou colega de trabalho, chefe ou colaborador. Ou ainda, na segunda, era colega de trabalho, chefe ou colaborador e virou amigo neste processo.


Parece perfeito, até chegar o dia em que algo acontece...um erro, um engano ou até uma demissão. E vem a dúvida sobre o que é mais importante: aquele momento na empresa ou a amizade, o relacionamento em si.


É necessário corrigir, ser corrigido, ouvir e falar palavras que nem sempre soarão agradáveis e o bom ou mau desfecho disso, na minha opinião, depende principalmente de um ponto: o grau de maturidade dos envolvidos. Não somente maturidade para conseguir ouvir uma crítica mas maturidade para saber criticar pontualmente a ação, o momento, o resultado, sem deixar passar o fato e sem medo de abalar estruturas.


Penso que situar-se seja um bom começo em uma situação como essa. Olhar a situação de maneira mais fria e cirúrgica, separando todos os pedaços do que quer que precise ser corrigido.


Lembrar-se da relação em jogo no momento: trabalho ou amizade? Tanto em um quanto em outro arestas precisam ser sempre aparadas e problemas nunca, nunca devem acumular-se pois, caso isto ocorra corremos um sério risco de um dia colocarmos tudo a perder por um simples tropeço...que será a gota d´água para todo o copo que já estava cheio.


Esvaziar copos, gole por gole. Separar o joio do trigo e tratar de cada coisa em seu lugar: do trabalho na hora do trabalho, da amizade no momento de lazer. Ainda que isso não seja simples, deve ser um exercício diário. Um exercício de crescimento, de maturidade.


Particularmente, não gosto de trabalhar com pessoas que são amigos próximos, nem parentes, nem nada parecido mas, como nunca estamos blindados de conhecer e fazer um bom amigo no trabalho, precisamos estar preparados, conscientes e unidos para fazer da cofiança mútua uma nova construção.


E tudo isso porque assisti um líder esta semana, que atuou com sucesso por 15 anos junto a um grupo de amigos, abrir mão de seu cargo também pela dificuldade em chamar a atenção, corrigir e, eventualmente até tirar do grupo algum elemento que não estivesse cumprindo seu papel. Preservou as amizades (talvez) e o grupo precisará renovar-se sem o grande líder e pessoa que ele é. Opção consciente. Perda incalculável.


Sem mais.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

ENGANOS

Entendo que o mundo esteja cheio de ideias de produtos e serviços e que os mesmos precisam ser vendidos. Mas tenho me deparado com uma prática que, infelizmente tem se tornado bastante comum.

Nem sei se posso chamá-la de propaganda enganosa mas, enfim, me diga o que acha: você é convidado para algo em que, a princípio vai te gerar trabalho ou lazer ou qualquer coisa que realmente te interesse e, na verdade, quando você chega lá, percebe que só queriam te vender algo.

Fica evidente, pela característica do produto ou serviço, que se chamassem você por ele próprio, para que você o adquirisse, você não iria. Simplesmente porque é ruim ou não interessa. Mas o fato é que há o objetivo do encontro. Como eu chamo alguém para algo e a pessoa vai?

Oferecendo algo que ela gosta ou realmente precisa.

E aí o cidadão chega lá e parece que entrou na festa errada.

Quando o "cliente" realmente não tem o menor interesse em adquirir aquilo, a sensação de que foi enganado tende a reverter muito negativamente de modo que eu diria: não vale à pena este tipo de marketing, pelo menos no meu ponto de vista, pois a prática está tão comum que só pode estar dando algum resultado para alguém.

Sou mais a favor de produtos e serviços que realmente interessem, que realmente tenham valor agregado e de um marketing limpo, honesto, claro, criativo e verdadeiro.

Se há tanta criatividade para atrair um cliente para perto de maneira "esquisita" a mesma com certeza pode ser colocada em prática para inventar algo que realmente interesse.