sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A PAZ DO FINAL DE ANO, E O RECOMEÇO.

Pois poucas coisas são tão comoventes como aqueles momentos de final de ano em que todos, embalados pela mensagem de Natal da Globo, propõe-se paz, regime e melhora de atitudes para o ano vindouro.

E é impressionante como no primeiro estacionamento lotado, em que você transpira como doido por conta do calor de 30 graus, todas as nossas propostas de paz, de perdão e amor ao próximo vão por água abaixo.

Voltamos a ser humanos. Descemos de nosso estado de nirvana e apertamos a buzina com tanta força que até nós mesmos acordamos para nos perguntar "Que é que há, seu palhaço??". Estamos assim irreconhecíveis. A cópia do Pateta em um dos melhores desenhos, em que ele vai à praia e encontra um congestionamento "kilometral".

Em alguns momentos, propus-me algumas mudanças de atitude. Menos palavrão, menos irritação, respirar profundamente antes de dar uma resposta atravessada e Meu Deus, como é difícil. Pois mudar é difícil e, para mudar, é preciso reconhecer quais são os gatilhos que nos tiram do sério, assim como o gordo que se propõe regime. Ele começa dia 2 de janeiro e encerra dia 5, porque é aniversário/batizado/casamento de alguém. É esse o gatilho? Qual a minha desculpa? Qual a sua desculpa?

O que se entende é que, ao conseguir alguma mudança, dentro de uma boa proposta, o sentimento de realização é imenso. E como atitudes positivas atraem resultados de mesma ordem, esta corrente se fortalece e tendemos a caminhar cada vez mais em direção a novas realizações. É um reforço (sim, como os reforços de Skinner) que nos impulsiona.

Coragem. Identificar os seus gatilhos, desarmá-los e mudar. Atitude. Resultados. É o que fazer para ter mudanças. Não mudar tudo. Mudar aos poucos. Um ponto após o outro. Um a cada 15 dias. E, ao final de 3 meses, haverá seis itens mudados (tudo isso!!! Contei certo?).

Propor-se e, ao final deste ano, agradecer por todas as realizações que se conseguiu.

"Só".

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